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O ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, admitiu à Polícia Federal que o processo de importação da vacina Covaxin pelo governo federal foi atípico. As informações são do jornal O Globo.
Em depoimento, ele afirmou que não é comum que a pasta efetue pagamentos para empresas que não constam nos contratos pactuados, depois de ser questionado pelo PF a razão pela qual o governo pretendia repassar US$ 45 milhões para a Madison Biotech, corporação de Cingapura e que não fazia parte do acordo firmado entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos.
“Isso não é comum, mas, em termos de importação, fui questionar o coordenador do financeiro, não é impossível. Existe um ou dois casos que foram pagos para quem foi indicado na invoice (recibo com indicações para o pagamento). Era compra pequena, se não me engano demanda judicial. Obviamente esse montante (no caso Covaxin) é diferenciado. O que acontece? Isso nunca chegou para mim como uma situação, um problema” afirmou Dias.



