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Manifesto

Ex-ministro do STF diz que se arrependeu de assinar carta da USP: “instrumento político”

Ministro do STF Marco Aurélio Mello segue despachando mesmo no recesso do Judiciário. - depoimento Bolsonaro
"Se arrependimento matasse, vocês estariam encomendando a minha missa de sétimo dia”, afirmou ex-ministro Marco Aurélio Mello. (Foto: Divulgação/STF)

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O ex-ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quinta-feira (25) que se arrependeu de ter assinado a carta da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) em defesa do Estado Democrático de Direito e do sistema eleitoral. As declarações foram feitas em entrevista à CNN Brasil. Segundo ele, o manifesto foi usado como instrumento político para apoiar a candidatura do ex-presidente Lula (PT).

“Eu devo dar a mão à palmatória. Convidado por um ex-diretor da USP, o professor Floriano, eu subscrevi o manifesto. Mas pensei numa peça de juristas para reafirmar que a democracia veio para ficar. Que a República é sólida, democrática. Mas aí eu vi que se passou a utilizar esse manifesto como um instrumento político para se fustigar o atual governo e se apoiar o que seria um candidato da oposição, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva", afirmou Mello.

"Se soubesse que seria essa a destinação do manifesto, e não a simples reafirmação da democracia, eu não teria assinado em si o manifesto. Me arrependi. E se arrependimento matasse, vocês estariam encomendando a minha missa de sétimo dia”, concluiu o magistrado.

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