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| Foto: Divulgação.

Em 2014 e 2015, o Telegram promoveu duas competições com recompensas de U$ 200 mil e U$ 300 mil para quem conseguisse quebrar a criptografia do aplicativo. A empresa anunciou que os concursos terminaram sem vencedores. Contudo, em 2015, Zuk Avraham, fundador da empresa americana de segurança digital Zimperium, explicou em seu blog ter encontrado uma falha de vulnerabilidade no Telegram. Ele não atacou diretamente o aplicativo, mas hackeou um celular para ter acessos aos chats na memória. Na época, Telegram se defendeu dizendo que, em casos de celular invadido, nenhum aplicativo é seguro.

Quando, no dia 11 de junho deste ano, o The Intercept Brasil publicou, pela primeira vez, as supostas conversas no Telegram entre Deltan Dallagnol e Sergio Moro, a empresa afirmou que o aplicativo não havia sido hackeado. "É mais provável que o dispositivo tenha sido tomado por um malware (vírus) enviado por terceiros - ou um código de login subtraído para uma conta que não usa senha de acesso. Nós recomendamos a adoção de uma senha de verificação em duas etapas, para casos em que alguém tenha razões para temer por suas carreiras ou pelo governo", escreveu o Telegram em resposta ao questionamento de um internauta.