Ministro da Educação, Abraham Weintraub
Ministro da Educação, Abraham Weintraub| Foto: Andre Sousa Borges

Lideranças de sete partidos na Câmara pediram à Procuradoria-Geral da República (PGR) investigação contra o ministro da Educação, Abraham Weintraub, por suposto crime de responsabilidade cometido durante reunião ministerial do dia 22 de abril. Deputados do Cidadania, PCdoB, PT, PSOL, Rede, PDT, PSB, além dos líderes da Minoria e da Oposição assinaram o pedido que foi protocolado na tarde desta terça-feira (26), na PGR. "Estamos pedindo aos procuradores que investiguem os fatos e adotem as medidas cabíveis para fazer cessar os ataques perpetrados pelo representado contra a democracia e contra a suprema corte", disse Arnaldo Jardim (SP), líder do Cidadania. Na representação, os parlamentares alegam que no vídeo da reunião, Weintraub e os demais participantes mantiveram postura incompatível com os respectivos cargos públicos que ocupam. No encontro do Palácio do Planalto, Weintraub defendeu a prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O vídeo da reunião foi divulgado na sexta-feira, 22, como parte do inquérito que apura se houve interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. Ontem, o Senado aprovou a convocação de Weintraub e nesta terça o ministro do STF Alexandre de Moraes estabeleceu prazo de 5 dias para que o ministro preste depoimento à PF.