Para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a proposta de decreto encontrada na casa do ex-ministro Anderson Torres é a materialização dos riscos enfrentados pela democracia no país.
Para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a proposta de decreto encontrada na casa do ex-ministro Anderson Torres é a materialização dos riscos enfrentados pela democracia no país.| Foto: Roque de Sá/Agência Senado.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a proposta de decreto encontrada na casa do ex-ministro da Justiça do presidente Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres, é um fato grave e cobrou explicações sobre o caso. As declarações foram feitas durante entrevista para a rádio CBN nesta sexta-feira (13). Torres afirma que o documento era um rascunho e que seria destruído.

“Esse fato é relevante, é grave e evidentemente tem que se garantir o direito das explicações, não necessariamente tenha sido produzido pelo ex-ministro Anderson. Essa é uma explicação que ele dará, coletará as provas necessárias na investigação. Mas é um fato relevante e que merece destaque”, afirmou.

Segundo o presidente do Senado, a proposta de decreto para intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) evidencia os riscos de uma ruptura democrática que o Brasil vivenciou nos últimos anos. “(A minuta) é a materialização daquilo que em alguns momentos nós apontávamos como risco à democracia. Ou seja, em alguns momentos nós tivemos efetivamente esse risco de uma ruptura democrática no Brasil”, declarou.

“O que eu posso dizer como presidente do Senado é que esse é um fato grave, muito relevante sob o ponto de vista político e que merece todas as explicações e eventualmente a responsabilização daqueles que, em algum momento, prepararam um golpe de estado no Brasil”, disse Pacheco.