O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques.
O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques.| Foto: Alan Santos/Presidência da República.

A Polícia Federal abriu um inquérito nesta quinta-feira (10) para apurar a conduta do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, na atuação durante o segundo turno das eleições e para conter os bloqueios em rodovias. O pedido de investigação foi protocolado pelo Ministério Público Federal (MPF). A ação vai tramitar, em sigilo, na Superintendência da PF no Distrito Federal, informou o portal g1.

A PF deve investigar a realização de blitz pela PRF no domingo de eleição, principalmente na região Nordeste. As operações teriam ocorrido mesmo após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibir essas ações no dia do pleito. O inquérito também vai apurar se o diretor-geral da PRF cometeu suposto crime de prevaricação, por omissão, em relação aos bloqueios nas rodovias.

Para o MPF, é preciso apurar se as abordagens a veículos no dia da votação “respeitaram a legislação e se não constituíram ofensa ao livre exercício do direito de voto pelos cidadãos abordado”, e ainda se houve omissão ou até prevaricação por parte de Vasques.