Ex-servidor Roberto Ferreira Dias é conduzido pela Polícia Legislativa após a ordem de prisão feita pelo presidente da CPI.
Ex-servidor Roberto Ferreira Dias é conduzido pela Polícia Legislativa após a ordem de prisão feita pelo presidente da CPI.| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias que foi preso sob suspeita de mentir à CPI da Covid no Senado acabou liberado no fim da noite de quarta (7) depois de pagar fiança de R$ 1,1 mil. Ele permaneceu nas dependências da Polícia Legislativa por cerca de cinco horas e estava acompanhado da advogada.

Roberto Dias negou durante todo o depoimento ter cobrado propina em negociação para aquisição da vacina Astrazeneca.
A prisão foi determinada pelo presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, com base em um artigo da lei de 1952, que trata das comissões parlamentares de inquérito. "Prender alguém não é uma decisão fácil. Mas, não aceito que a CPI vire chacota. Temos mais de 527 mil mortos nesta pandemia. E gente fazendo negociata com vacina. A Comissão busca fazer justiça pelo Brasil", disse.