O presidente Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O procurador federal dos Direitos do Cidadão, Carlos Alberto Vilhena, considera que o presidente Jair Bolsonaro cometeu crime de racismo ao fazer uma declaração na visita ao Maranhão no final de outubro. Na ocasião da viagem, em uma parada não programada no município de Macabeira, apoiadores ofereceram a Bolsonaro um copo de Guaraná Jesus, refrigerante cor-de-rosa tradicional no estado. "Agora virei boiola igual maranhense, é isso?", disse o presidente, ao tomar o refrigerante. "É cor-de-rosa do Maranhão aí, ó. Quem toma esse guaraná aqui vira maranhense, hein?". Indicando a cor da bebida, ele questionou os apoiadores: "Que boiolagem é isso aqui?". Após repercussão negativa, Bolsonaro pediu desculpas pela declaração em transmissão ao vivo nas redes sociais.