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Eleição do Congresso

Simone Tebet apoia prisão em 2ª instância, mas não “CPI da Lava Toga” e impeachment de ministros do STF

rodolfo costa

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A senadora Simone Tebet (MDB-MS), escolhida como a candidata do partido, promete pautar a prisão após condenação em segunda instância caso seja eleita para comandar a Casa. A senadores, ela se comprometeu em colocar para voto o Projeto de Lei do Senado (PLS) 166/2018, que regulamenta o tema, e deixar que a Casa aprove ou não.

O compromisso foi feito a senadores do Podemos. Às vésperas do recesso do Congresso, em dezembro de 2020, Tebet se reuniu a portas fechadas com parlamentares da legenda no gabinete de Alvaro Dias (Podemos-PR) e afirmou que aceita pautar o PLS 166/18. A decisão do partido em apoiá-la ou não será tomado em reunião da bancada com a senadora nesta quarta-feira (13).

Esse é o motivo pelo qual boa parte da bancada do Podemos simpatiza com a candidatura de Tebet. "Nós entendemos que, no MDB, o Eduardo Braga (AM), Eduardo Gomes (TO) e o Fernando Bezerra (PE) não têm sintonia com nossas bandeiras. A Simone é bem melhor, ela sintoniza mais com o que o Podemos pensa", explica o senador Lasier Martins (Podemos-RS) à Gazeta do Povo.

O apoio a Tebet só não é unânime porque a senadora não se comprometeu em pautar a chamada "CPI da Lava Toga", a Comissão Parlamentar de Inquérito que planeja apurar irregularidades no Judiciário. A parlamentar tampouco prometeu analisar os pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), por temor de perder votos na disputa.

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