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O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) recebeu alta após passar mal na última segunda (4), quando foi internado ao ser informado da prisão domiciliar de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com o senador carioca e filho velho mais do ex-presidente, Flavio Bolsonaro (PL-RJ), Carlos "passa bem".
“Ontem, meu irmão Carlos se sentiu mal, foi para o hospital. Graças a Deus, nada de mais. Foi para casa e passa bem”, disse Flávio, em coletiva de imprensa realizada pela oposição nesta manhã.
Na noite de ontem, Carlos apresentou um quadro de alteração na pressão arterial e foi atendido por um cardiologista, segundo apuração da CNN Brasil. O vereador participou do ato realizado em Florianópolis (SC), estado pelo qual deve disputar uma vaga ao Senado nas próximas eleições.
Na última segunda, Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro por entender que o ex-presidente violou a restrição, imposta em julho, de usar as redes sociais, inclusive por meio de terceiros, nas manifestações deste domingo (3) contra o próprio ministro.
“Agindo ilicitamente, o réu Jair Messias Bolsonaro se dirigiu aos manifestantes reunidos em Copacabana, no Rio de Janeiro, produzindo dolosa e conscientemente material pré fabricado para seus partidários continuarem a coagir o Supremo Tribunal Federal e obstruir a Justiça”, citando ligação de Bolsonaro para o filho e senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Durante a manifestação em Copacabana, no Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro ligou para Jair Bolsonaro, que cumprimentou a multidão. O senador publicou o vídeo no Instagram, mas depois apagou a postagem. No vídeo, Bolsonaro aparecia sentado, usando tornozeleira eletrônica, falando pelo telefone: "boa tarde, Copacabana, boa tarde, Brasil. Um abraço a todos, é pela nossa liberdade. Estamos juntos".
A prisão domiciliar foi decretada na investigação aberta recentemente por Moraes contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), depois estendida ao ex-presidente, em razão da pressão feita junto aos Estados Unidos para sancionar Moraes – o presidente Donald Trump incluiu o ministro na Lei Magnitsky.
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