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O carro do deputado federal Sargento Portugal (Podemos) foi atingido por pelo menos seis tiros nessa quinta-feira (17) durante um confronto na Favela de Antares, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O veículo é blindado, e ele e o motorista não se feriram.
O congressista utilizou suas redes sociais para afirmar que o incidente foi uma tentativa de “silenciar” sua atuação política. Ainda não se sabe se o carro entrou em uma área de tiroteio por acaso ou se Portugal era o alvo do ataque.
“Mais uma vez, tentaram tirar minha vida. Esse é o preço que se paga por lutar por vocês. A tentativa de intimidação foi clara. Atacaram meu carro. Quem anda com Deus, não recua”, escreveu.
O parlamentar disse que estava a caminho de um projeto social que seria inaugurado na região quando o carro dele foi alvejado. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, o caso foi registrado na 36.ª Delegacia de Polícia, de Santa Cruz.
A presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, divulgou uma nota em que o partido exige uma investigação rigorosa pelas autoridades e punição dos responsáveis. Ela classificou o episódio como um “ato covarde” que reflete a “escalada da violência que assola o país”.
“A família Podemos está profundamente preocupada com a escalada da violência que assola o país. Desta vez, o alvo foi o nosso deputado Sargento Portugal, do Podemos do Rio de Janeiro — um dos principais nomes na defesa da segurança pública. Repudiamos esse ato covarde contra um congressista no exercício do seu mandato e expressamos nossa total solidariedade ao deputado”, disse o partido em nota
Em suas redes sociais, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), nesta sexta-feira (18), informou que ter acionado a Polícia Legislativa para acompanhar a investigação.
"Conversei há pouco com o deputado Sargento Portuga (Podemos -RJ). Ele sofreu um ataque a tiros na manhã desta quinta-feira. Prestei minha solidariedade e coloquei a Polícia Legislativa para acompanhar e ajudar na investigação deste caso", disse Motta.




