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Marielle Franco
A ex-vereadora Marielle Franco e o seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados no dia 14 de março de 2018| Foto: Antônio Lacerda/EFE

O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), e o irmão dele, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, ambos acusados de serem mandantes do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco, foram transferidos de Penitenciária Federal de Brasília na manhã desta quarta-feira (27). A informação é do portal G1.

Segundo o portal, o terceiro acusado de ser mandante do crime, o delegado e ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, permanece preso em Brasília.

Os três foram presos no Rio de Janeiro e levados para Brasília no domingo (24). Os acusados passaram por exame no Instituto Médico Legal (IML) antes de deixarem a capital.

De acordo com o G1, o Ministério da Justiça não revelou o destino dos irmãos Brazão por motivos de segurança.

Em entrevista coletiva concedida no domingo (24), em Brasília, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmaram que esta etapa da investigação do caso Marielle está encerrada e que os três presos são os mandantes do crime. 

A ex-vereadora Marielle Franco e o seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados no dia 14 de março de 2018

O presidente da Embratur e amigo de Marielle, Marcelo Freixo (PT-RJ), disse que a notícia da prisão do delegado Rivaldo Barbosa, por suposto envolvimento no assassinato da ex-vereadora Marielle Franco é “surpreendente” e “assustadora”. 

De acordo com a PF, Rivaldo teria sido o responsável pela determinação para que o crime não fosse cometido na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. 

Já o deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ), vice-presidente do PT, saiu em defesa de um dos acusados e afirmou que é preciso ter cautela em relação à suspeita de que Domingos Brazão esteja envolvido no crime.

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