![Censo IBGE: População cresce 6,5% e chega a 203 milhões de habitantes PIB](https://media.gazetadopovo.com.br/2021/11/02094431/movimento_de_vendas_de_brinquedos_para_o_dia_das_criancas_comercio_varejista-fernando-frazao-agbr-crop-20211202113936-960x540.jpg)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou, nesta quarta-feira (28), o resultado do Censo Demográfico 2022. E desde o último Censo realizado em 2010 até 2022, o Brasil teve um crescimento de 6,5% na população chegando a 203,1 milhões. O número representa um acréscimo de 12,3 milhões de pessoas no período. Porém, a taxa de crescimento anual da população do país foi de 0,52%, o que representa a menor taxa desde o primeiro Censo do Brasil, em 1872.
De acordo com o Censo 2022, a região Sudeste continua sendo a mais populosa com 84,8 milhões de habitantes, o que representa 41,8% da população do país. Os três estados brasileiros mais populosos - São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro - concentram 39,9% da população brasileira.
Já o Nordeste, onde viviam 54,6 milhões de pessoas, respondia por 26,9% dos habitantes do país. As duas regiões foram as que tiveram a menor taxa de crescimento anual desde o Censo 2010: enquanto a população do Nordeste registrou uma taxa crescimento anual de 0,24%, a do Sudeste foi de 0,45%. A região Centro-Oeste é a menos populosa, com 16,3 milhões de habitantes, ou 8,0% da população do país.
O IBGE também aponta que cerca de 44,8% dos municípios brasileiros tinham até 10 mil habitantes, mas apenas 12,8 milhões de pessoas, ou 6,3% da população do país, viviam em cidades desse porte. Segundo o Censo, o crescimento populacional foi maior no interior do que em capitais – 66,58% dos novos habitantes se concentraram em regiões fora desses grandes centros urbanos.
Os 20 municípios mais populosos do país concentravam 22,1% do total da população e 17 deles são capitais. Os demais foram Guarulhos e Campinas, em São Paulo, e São Gonçalo, no Rio de Janeiro. A capital paulista aparece em primeiro lugar no ranking, com 11,5 milhões de habitantes, seguida do Rio de Janeiro (6,2 milhões) e Brasília (2,8 milhões).
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