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O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do PP e ex-ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL), sinalizou nesta quarta (6) que a vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos foi o reflexo de um arrependimento dos americanos de não o terem reeleito há quatro anos.
Trump foi eleito com uma inesperada folga sobre Kamala Harris nesta madrugada, com 277 votos dos delegados contra 224 da opositora. Os institutos de pesquisa projetavam uma disputa apertada, o que não se concretizou.
“Esses mesmos americanos voltaram às urnas não somente para votar, mas para, confrontados com sua última escolha, responder as perguntas mais básicas: minha vida melhorou nos últimos 4 anos? Meu salário aumentou? Minha casa está mais segura? O futuro parece promissor”, questionou ao parabenizar Trump pela vitória.
De acordo com ele, há quatro anos, os eleitores americanos foram “influenciados por setores da mídia e alguns artistas” que, diz, “quase nada sabem sobre a vida cotidiana das pessoas”. “Os americanos optaram por mudar”, pontuou.
Ciro Nogueira se soma aos demais aliados de Bolsonaro e aos filhos do ex-presidente ao projetar que ele voltará à presidência da República em 2026, também motivado por um arrependimento e desejo de mudança novamente.
“Hoje os brasileiros já se fazem as mesmas perguntas. Qual resposta virá das urnas em 2026? Eu tenho um bom palpite”, disse.
Um pouco mais cedo, Bolsonaro disse esperar que “a vitória de Trump inspire o Brasil a seguir o mesmo caminho” para que tenha a “chance de concluir a nossa missão com dignidade e nos devolva tudo o que foi tirado de nós”.
“Que nossa nação retome o seu destino de grandeza, para que seu povo volte a se orgulhar de sua história e de seus valores, sem a mácula da censura e do abuso de autoridade, com liberdade e segurança para todos”, completou.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi um dos primeiros a parabenizar Trump afirmando que “venceu a liberdade, a democracia e o conservadorismo”. “Que os bons ventos soprem agora no Brasil”, ressaltou.
Já o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) disparou que nem mesmo o apoio da máquina estatal da vice-presidente Kamala Harris foi suficiente para elegê-la. E ainda afirmou que, durante o governo atual, houve um “enfraquecimento social” da população “de forma proposital”.
“Mesmo com a poderosa máquina direcionada pela agenda woke progressista enfraquecendo social e economicamente o povo de forma proposital, para um domínio completo do Estado sobre as pessoas, o Ocidente ainda respira”, disse.