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A comunidade ucraniana prepara uma manifestações no próximo domingo (24), na Avenida Paulista, em São Paulo, e em Copacabana, no Rio de Janeiro, para tentar conscientizar a população brasileira de que a Rússia está se recusando a aceitar a proposta do presidente americano Donald Trump para acabar com a guerra na Ucrânia.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem mostrando apoio à iniciativa da Rússia para anexar ilegalmente territórios conquistados à força na Ucrânia. Lula chegou a propor um "Clube da Paz" para discutir o fim do conflito, mas acabou excluído das negociações internacionais.
O ato acontecerá às 11h de domingo (24), na Avenida Paulista, 1.313, em frente ao prédio da Fiesp, em São Paulo e no mesmo horário na frente do hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. A data escolhida é o dia em que a Ucrânia ficou independente da União Soviética em 1991. A principal demanda da manifestação é o fim dos bombardeios russos contra cidades ucranianas. A embaixada da Ucrânia está divulgando os atos.
Manifestação quer mostrar que Rússia não está comprometida com a paz na Ucrânia
A organização do ato também quer mostrar que o ditador russo Vladimir Putin não aceita se encontrar com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, conforme proposto por Trump nas recentes negociações de paz que vêm ocorrendo nas últimas duas semanas nos Estados Unidos.
Nesta sexta-feira (22), o chanceler russo Sergei Lavrov não descartou que o encontro aconteça, mas disse que não há nenhum planejamento de realizá-lo, pois seria necessário fazer mais negociações. Trump deu prazo de mais duas semanas para que a Rússia se posicione.
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