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Relatora da CPMI, Eliziane Gama, pediu o adiamento do depoeimento de Braga Netto.
Relatora da CPMI, Eliziane Gama, pediu o adiamento do depoeimento de Braga Netto.| Foto:

A CPMI do 8 de Janeiro decidiu adiar o depoimento do general Braga Netto, que estava marcado para essa terça-feira (19), após um pedido da relatora do colegiado, senadora Eliziane Gama (PSD-MA). O novo depoente será Osmar Crivelatti, ex-assessor da Presidência da República e atual integrante da equipe do ex-presidente Jair Bolsonaro. O depoimento com o general deve ser remarcado para 5 de outubro, mas ainda não foi confirmado.

O novo depoente, Osmar Crivelatti foi coordenador administrativo da Ajudância de Ordens da Presidência da República e era subordinado ao tenente-coronel Mauro Cid. Para a relatora Eliziane Gama, uma das autoras do requerimento da oitiva (REQ 1.432/2023), é importante ouvir o ex-auxiliar para buscar esclarecer os fatos preparatórios dos atos do dia 8 de janeiro.

“Osmar é uma pessoa muito ligada a Mauro Cid e esse depoimento é interessante agora porque vem na sequência do general Dutra que deixou diversas lacunas após sua oitiva na comissão. Quando Bolsonaro perdeu a eleição, o militar foi aos Estados Unidos preparar a chegada do ex-presidente. Essenciais seus esclarecimentos para nossas investigações", afirmou a senadora, por meio de uma nota.

Entre os temas que devem ser abordados pelos membros da CPMI, está o fato de o nome do tenente estar ligado a Mauro Cid no caso das investigações da Polícia Federal sobre a participação no processo de retirada de presentes recebidos de autoridades oficiais estrangeiras pelo ex-presidente e que estariam no gabinete-adjunto de Documentação Histórica do Palácio do Planalto.

Em relação ao depoimento com Braga Netto, os parlamentares da CPMI devem questioná-lo sobre o suposto envolvimento de militares em ações contra o sistema eleitoral. Ele também deve ser questionado sobre a operação da Polícia Federal, realizada na última semana, que apura irregularidades em contratos do Gabinete de Intervenção Federal no Rio de Janeiro, que era chefiado pelo general, em 2018.

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