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Cristina Graeml chama invasores de terra de “terroristas armados”

No programa Café com a Gazeta do Povo, Cristina Graeml comentou sobre as invasões de terra no Brasil.
No programa Café com a Gazeta do Povo, Cristina Graeml comentou sobre as invasões de terra no Brasil. (Foto: Robert Alves/Monumental)

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Na edição desta terça-feira (8) do programa Café com a Gazeta do Povo, a jornalista e comentarista política Cristina Graeml comentou a criação do Movimento dos Trabalhadores com Terra (MCT), em contraposição ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Segundo ela, o MCT reúne “pequenos proprietários rurais que se uniram para que juntos protejam as propriedades privadas produtivas, que estão ameaçadas de invasão”.

Graeml criticou o que considera invasões de terras produtivas, citando um episódio em Santa Catarina. “A narrativa do movimento, a narrativa extremista de esquerda, dizia que não era produtiva. O governo federal está tentando inviabilizar essa propriedade para entregar na mão do sem-terra, porque eles escolheram esse pedaço de terra, é assim que funciona”. Ela também relatou uma reação dos donos da área: “Em Santa Catarina, eles se defenderam já no sábado, os proprietários foram visitar o dono daquela propriedade e resolveram ocupar de forma pacífica, fazer quase que uma festa na fazenda para deixar claro que ali não haveria chances para invasor”.

A comentarista destacou o direito à propriedade privada, previsto no Artigo 5º da Constituição Federal de 1988. No entanto, ponderou sobre a exigência de que a terra cumpra uma função social. Para ela, a Constituição mostra “muita condescendência com o social que é muito relativo”, o que dificultaria o equilíbrio entre o direito à propriedade e a possibilidade de desapropriação para fins de reforma agrária.

Sobre o MST, Graeml contextualizou o início do movimento. “Não por acaso o MST surgiu um ou dois anos depois da Constituição promulgada. É um terrorismo isso. Pessoas armadas com foice ou com facões, já sabemos até de casos em que houve arma de fogo utilizada em invasões, inclusive morte de animais, destruição de plantações e de laboratórios de pesquisa. Eles invadem a propriedade como se fosse uma guerrilha para forçar o governo a fazer a reforma agrária”.

Ela também destacou que “o governo que mais distribuiu títulos de terra, que mais fez reforma agrária foi o governo Bolsonaro”, citando a entrega de quase meio milhão de títulos, muitos a mulheres. Graeml alegou ainda que beneficiários da reforma agrária no governo Bolsonaro foram “assediados pelos líderes do MST e ameaçados caso não vendessem aquela terra de volta pro movimento” por valores abaixo do mercado, o que, segundo ela, configura "um sistema de escravidão”.

Assista na íntegra o programa Café com a Gazeta do Povo desta terça (8).

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