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Após ter sido barrado na entrada do Supremo Tribunal Federal (STF), para acompanhar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado Coronel Meira (PL-PE) manifestou insatisfação com a segurança do judiciário e criticou o “tratamento diferenciado” com assessores da esquerda que marcaram presença no plenário.
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Aos jornalistas, o deputado disse que se cadastrou para acompanhar a sessão, mas teve a entrada negada pela equipe de segurança do tribunal. Segundo ele, a restrição não partiu do ministro Alexandre de Moraes e os responsáveis estavam “querendo aparecer”.
“Isso não é culpa de Alexandre de Moraes, não, é culpa lá deles, da segurança deles [do STF]. Não querem respeitar. Sou coronel e sou deputado, me respeite. Não coloque a mão em mim, não. Isso não existe. Tem que respeitar. Eu fui lá, me cadastrei, fiz tudo certinho. Quando chega lá, mete um elevador para o quarto andar. Vocês sabem quem era que estava? Assessores do PSol, que se dizem oprimidos pela ditadura”, declarou o Coronel.
O momento em que o parlamentar foi barrado no STF, circulou por meio de um vídeo nas redes sociais, e mostra que ele se exaltou e chamou um dos seguranças de “filho da puta”. Além do Coronel Meira, outros parlamentares também foram barrados para acompanhar o julgamento, mas depois foram liberados. No entanto, Meira decidiu não permanecer no local.
Em nota, o STF informou que eles não foram autorizados a acompanharem o julgamento por chegarem atrasados. "Os deputados chegaram após o início da sessão e foram orientados a acompanhar da segunda turma. Após autorização do ministro, foram liberados", disse em nota.
Neste terça (25), a Primeira Turma do STF recusou todos os questionamentos apresentados pelas defesas dos denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O julgamento será retomado com a análise do mérito da denúncia na quarta (26).
À Gazeta do Povo, o deputado Coronel Meira disse que o julgamento de Bolsonaro já é “carta marcada”, mas enfatizou que “a verdade vai chegar e tudo será esclarecido”. “A gente vai passar, vai virar essa página negra da democracia no Brasil”, declarou.
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