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Deputado federal Messias Donato apresenta PDL para sustar decreto de Lula que aumenta valores para viagens de ministros.
Deputado federal Messias Donato apresenta PDL para sustar decreto de Lula que aumenta valores para viagens de ministros.| Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O deputado federal Messias Donato (Republicanos-ES) apresentou um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 7/2024 para anular decreto do governo federal que aumentou entre 34,7% e 57,4% os valores das diárias de viagens para os funcionários públicos federais, inclusive ministros de Estado.

O aumento em diárias para as viagens oficiais foi publicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em dezembro do ano passado, e será concedido a partir do dia 15 de fevereiro. O dinheiro, que pode ser utilizado para hospedagem, alimentação e locomoção, chegará, em alguns casos, a R$ 900.

De acordo com Donato, é questionável essa decisão tendo em vista “um cenário econômico desafiador” no qual o governo registrou “um déficit alarmante de R$230 bilhões em 2023”.

Ele destaca os mais de R$2,11 bilhões gastos só com viagens no ano passado, o maior número registrado desde 2014, de acordo com o Portal da Transparência. “Só com viagens internacionais do presidente o povo brasileiro gastou ao menos R$ 45 milhões em 2023. E só no primeiro mês de 2024 já foram R$ 13,81 milhões.”, disse à Gazeta do Povo.

Para que o decreto presidencial seja derrubado, o PDL precisa ser aprovado em comissões ou em regime de urgência no plenário pelas duas casas legislativas.

Além do PDL, o deputado capixaba também apresentou requerimento de informação 43/2024 à ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, para que justifique tais acréscimos.

No requerimento, Donato questiona a ministra sobre a justificativa para o aumento das diárias e como o governo pretende lidar com o impacto fiscal decorrente desse aumento. Ele também quer saber se houve consulta pública ou debate antes de se tomar tal decisão; e se o governo cortará gastos em outras áreas para sustentar os novos montantes.

“Há uma demanda crescente por esclarecimentos e respostas plausíveis que justifiquem tal decisão, considerando os sacrifícios exigidos da população em momentos de crise”, lembra o deputado.

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