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Flávio Dino, durante a apresentação de um balanço da segurança pública em 2023, em cerimônia no Palácio do Planalto
Flávio Dino, durante a apresentação de um balanço da segurança pública em 2023, em cerimônia no Palácio do Planalto| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em seu último dia como ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino disse que o relatório da ONG Transparência Internacional que atribui queda de dez posições do Brasil no Índice de Percepção da Corrupção (IPPC) traz “afirmações exóticas”. “Ontem, com espanto, vi um atípico, anômalo relatório dizendo que a corrupção no Brasil tinha aumentado”, afirmou.

O ministro explicou que a Polícia Federal segue com suas operações de combate à corrupção como sempre foi feito, mas que não há mais a espetacularização das ações e que, portanto, pode haver a percepção de que o combate à corrupção diminuiu. De acordo com Dino, governos que usam o combate à corrupção como bandeira política são “tão corruptos quanto o corrupto”.

De acordo com o relatório, a indicação do advogado pessoal de Lula, Cristiano Zanin, para o Supremo Tribunal Federal (STF); a escolha de Paulo Gonet Branco para o cargo de procurador-geral da República (PGR) fora da lista tríplice do Ministério Público Federal; as “emendas de relator” no Congresso e o aumento do fundo eleitoral para R$ 4,9 bilhões neste ano, estão entre os fatores que contribuíram para a queda brasileira no ranking.

As declarações do ministro foram feitas durante coletiva para a imprensa com balanço de sua gestão à frente do MJSP realizada na quarta-feira (31). Saiba mais sobre a despedida de Dino do Ministério aqui.

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