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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no CPAC 2024.| Foto: Reprodução/YouTube/CPAC

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) discursou neste sábado no CPAC 2024, maior congresso conservador do mundo, que reuniu em Washington figuras proeminentes da direita global, como o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, e o presidente argentino, Javier Milei. Em sua fala, que durou cerca de 5 minutos, ele se concentrou em denunciar os abusos do Judiciário no Brasil e pediu aos congressistas americanos presentes no evento uma audiência sobre o Brasil no Congresso dos EUA.

"Idosos, mulheres grávidas e até crianças acusadas de serem terroristas, de terem tentado um golpe armado. Mesmo que nenhuma arma tenha sido empregada, o sistema judicial totalitário criou, com a ajuda da mídia tradicional, a narrativa de que essas pessoas comuns eram uma ameaça ao Estado brasileiro. E esse clima persecutório se expandiu com a censura e perseguição a críticos do atual governo. E, sob a desculpa de preservar a democracia que já não existe, estes tiranos esmagaram a oposição política no país", afirmou.

Entrando em casos específicos de pessoas que foram injustamente presas ou perseguidas pelo sistema judicial brasileiro, Eduardo citou nomes como o de Cleriston Pereira da Cunha, morto na Papuda em novembro do ano passado, Filipe Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais do governo Bolsonaro, e da ex-juíza Ludmila Lins Grilo. O discurso também ressaltou o exílio forçado de jornalistas críticos aos abusos do Judiciário, como Allan dos Santos, Rodrigo Constantino e Paulo Figueiredo

O deputado também lembrou que milhares de pessoas foram detidas em um único dia e rotuladas como terroristas sem evidências concretas de ameaça ou posse de armas. Eduardo também citou as injustiças contra seu pai, Jair Bolsonaro, e pediu que os presentes no evento ajudassem a fazer circular as imagens das manifestações pró-democracia previstas para o domingo (25) na Avenida Paulista, em São Paulo.

"Meu pai agora é processado e caluniado das mais diversas formas", afirmou. "Termino fazendo um apelo: relatem o que está acontecendo no Brasil. Amanhã, teremos um milhão de pessoas nas ruas de São Paulo em apoio ao presidente Bolsonaro. Façam com que essas imagens circulem pelo mundo. Congressistas americanos, pedimos uma audiência em seu Congresso. Vocês são os líderes do mundo livre. Ajudem-nos a expor esta tirania."

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