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Dos EUA

Eduardo Bolsonaro se defende de novas acusações e critica PF por divulgar áudios

Secretário do Tesouro dos EUA recebeu Eduardo no mesmo dia em que cancelou reunião com Haddad
Eduardo Bolsonaro: "meu pleito é pelo restabelecimento das liberdades individuais no país". (Foto: EFE/Fernando Bizerra)

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O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se manifestou, na noite desta quarta-feira (20), sobre o seu indiciamento pela Polícia Federal em investigação que envolve suposta tentativa de influência em processos judiciais brasileiros a partir dos Estados Unidos. Seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), também foi indiciado, e o pastor Silas Malafaia foi alvo de busca e apreensão ao desembarcar no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro.

Segundo Eduardo Bolsonaro, suas ações nos Estados Unidos não tinham como objetivo interferir em qualquer demanda em andamento no Brasil. “Sempre deixei claro que meu pleito é pelo restabelecimento das liberdades individuais no país, por meio da via legislativa, com foco no projeto de anistia que tramita no Congresso Nacional”, indicou, em nota.

O deputado lembrou que o poder de decisão sobre políticas americanas não lhe pertencia, mas sim às autoridades como o presidente, Donald Trump, o secretário de Estado, Marco Rubio, e o secretário do Tesouro, Scott Bessent.

“Causa espanto que a PF aponte supostos partícipes de um crime absolutamente delirante, mas não identifique os autores. Se a tese da PF é de que haveria intenção de influenciar políticas de governo, (…) por que, então, a PF não os incluiu (Trump, Rubio e Bessent) como autores? Omissão? Falta de coragem?”, ironizou.

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Ele também criticou a Polícia Federal por tratar como crime o vazamento de conversas privadas entre ele, seu pai e aliados, qualificando a ação como uma tentativa de “desgaste político” e não um ato de justiça.

Eduardo Bolsonaro já deu sinais de influência em Washington

Na quarta-feira (13), Eduardo Bolsonaro encontrou-se com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, em Washington. A reunião ocorreu no mesmo dia em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), teria uma videoconferência com Bessent, que acabou cancelada.

Haddad atribuiu o cancelamento a uma suposta interferência de “forças de extrema direita” ligadas à Casa Branca. Eduardo Bolsonaro negou qualquer envolvimento político no episódio e compartilhou nas redes sociais uma foto ao lado do secretário e do jornalista e empresário Paulo Figueiredo, destacando que tiveram uma “excelente reunião” sobre as relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos.

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