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Rússia x Ucrânia

Comunidade ucraniana convoca atos pelo Brasil em protesto contra a invasão russa

Bandeira da Ucrânia com marcas de tiros disparados pelas forças russas na cidade de Malin, perto da fronteira com a Bielorrússia. (Foto: Esteban Biba/EFE)

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A comunidade ucraniana no Brasil está convocando uma série de protestos e cerimônias para lembrar o país continua sendo atacado e tem um quinto de suas terras invadidas pela Rússia. Os atos pela liberdade estão marcados para acontecer entre os dias 22 e 24 de fevereiro nas cidades de Salvador, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro.

A guerra completa três anos no dia 24 e ja deixou pelo menos 250 mil combatentes mortos, segundo estimativas conservadoras divulgadas por institutos de estudos. Não há contagem independente sobre o número de civis mortos. Os crimes de guerra documentados pelas autoridades ucranianas incluem assassinatos em massa de civis, abusos sexuais e o rapto de mais de 19 mil crianças ucranianas para adoção ilegal por famílias russas.

"O Brasil deve estar do lado certo da história, o Brasil deve estar ao lado da Ucrânia. A Ucrânia precisa de apoio para ter uma paz duradoura, sem a ameaça constante de ataques russos", afirma postagem da Embaixada da Ucrânia no Facebook.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silvavem apoiando o ditador russo, Vladimir Putin, já acusou a Ucrânia de ser tão responsável pelo conflito quanto a Rússia, país que ordenou e deu início à invasão ao território ucraniano. Após a eleição do presidente americano Donald Trump, Lula começou a criticar os Estados Unidos por não incluir a Ucrânia e a União Europeia na negociação de um eventual cessar-fogo.

No dia 22 de fevereiro, haverá uma Missa pela Paz na Ucrânia em homenagem às centenas de milhares de vítimas decorrentes do conflito. A cerimônia acontece às 12h, na Igreja Católica Ucraniana de São Paulo, localizada na Praça da Sé, no centro da capital paulista.

No mesmo dia, na Praça da Ucrânia, em Curitiba, haverá uma manifestação de apoio à Ucrânia a partir das 16h. "Apelamos a todos os ucranianos do estado do Paraná e todos os amigos e simpatizantes da Ucrânia para apoiar esta manifestação e demonstrar que o tempo dos impérios, guerras agressivas e ditaduras acabou", diz o comunicado.

No dia 23, a Avenida Paulista na altura da Fiesp, também em São Paulo, vai receber uma manifestação de apoio à Ucrânia. A mobilização ocorre das 10h30 às 14h. "Convidamos a participar desta manifestação para apoiar a libertação de prisioneiros de guerra ucranianos dos campos de concentração russos, apoiar o retorno de crianças ucranianas sequestradas pela Rússia e responsabilizar os criminosos de guerra russos", diz um comunicado divulgado pela embaixada ucraniana.

Ainda no dia 23, a cidade do Rio de Janeiro também recebe uma manifestação de apoio ao povo ucraniano. A mobilização organizada pela comunidade ucraniana da capital carioca, acontece a partir das 16h, em frente ao hotel Copacabana Palace, na praia de Copacabana.

Já no dia 24 de fevereiro, data que marca três anos da invasão russa ao território ucraniano, haverá uma performance no Terreiro de Jesus, no Centro Histórico de Salvador, às 16h. "Convidamos todas as pessoas que defendem a liberdade, a soberania e a luta contra a tirania a se juntarem", informa o convite do evento.

Nesta semana, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reuniu com o ditador Vladimir Putin com a intenção de iniciar os diálogos para encontrar uma solução para o conflito.

Essas conversas, contudo, até o momento, não contam com a participação de negociadores ucranianos, o que não tem sido bem interpretado pelo país e nem por seus aliados europeus.

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