A manifestação convocada por Jair Bolsonaro (PL) no último final de semana levou 750 mil pessoas à Avenida Paulista, em São Paulo, e mostrou a força política que o ex-presidente ainda tem mesmo após a condenação à inelegibilidade e os sucessivos depoimentos à Polícia Federal em diferentes investigações.
Uma pesquisa divulgada nesta quarta (28) pela Quaest comprovou essa percepção ao apontar que 50% dos entrevistados considerou que Bolsonaro sai mais forte da manifestação. O restante do levantamento se dividiu entre indiferente, mais fraco e não soube ou preferiu não responder.
A manifestação contou com a presença de apoiadores e políticos com cargos públicos em diferentes níveis, como governadores, deputados, senadores, entre outros, que buscaram apoiar o ex-presidente.
Diante deste quadro e das autoridades presentes na manifestação, Bolsonaro deveria convocar mais manifestações de rua? Responda à enquete da Gazeta do Povo abaixo.
A manifestação do último domingo (25) foi convocada por Bolsonaro em defesa do Estado Democrático de Direito e de si próprio das investigações de que teria envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado.
Durante o ato, Bolsonaro afirmou que passou “quatro anos sendo perseguido”, e que essa perseguição aumentou desde que deixou a presidência. Ele mencionou a suposta minuta de um decreto para instituir o estado de sítio no país, mas ressaltou que para isso seria necessário convocar o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, algo que não fez.
Bolsonaro também expressou o desejo de “passar borracha no passado” e mencionou os recentes acontecimentos envolvendo investigações da Polícia Federal. Ele declarou que “golpe é tanque na rua” e pediu ao Congresso que aprove um projeto de anistia para perdoar os condenados pelos atentados à Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.
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