Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Governo

Enquete: tom mais incisivo de Lula contra Bolsonaro pode reverter queda da popularidade?

Lula
Lula tem adotado tom mais incisivo em ataques a Bolsonaro e comparação frequente entre os dois governos. (Foto: reprodução/Canal Gov)

Ouça este conteúdo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem adotado um tom mais incisivo nos ataques ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desde que o publicitário Sidônio Palmeira assumiu o cargo de ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom).

Essa é uma das mudanças na estratégia de comunicação para tentar reverter a queda da popularidade do governo nas recentes pesquisas de opinião, que inclui, ainda, entrevistas coletivas, presença maior e mais informal nas redes sociais, viagens pelo Brasil e pronunciamentos de ministros.

Na sua opinião, a mudança para um tom mais incisivo comparando o atual governo com o de Bolsonaro pode ajudar Lula a reverter a desaprovação pela população? Participe da nova enquete da Gazeta do Povo, abaixo:

Em apenas uma semana, Lula já concedeu três entrevistas coletivas à imprensa, sendo uma de surpresa na semana passada no Palácio do Planalto e duas nesta semana a rádios de Minas Gerais e da Bahia. Ele afirmou que pretende tornar essas conversas mais frequentes, diferente do que vinha ocorrendo antes, em que se pronunciava apenas por discursos em eventos oficiais, mas sem responder perguntas de jornalistas.

Nas três coletivas que já participou, Lula foi incisivo nos ataques a Bolsonaro e contra o que chama de extrema-direita, negacinismo, nazismo e fascismo. E pontuando sempre que perguntado sobre a intenção do ex-presidente ser candidato contra ele em 2026 caso consiga reverter a inelegibilidade.

“Se for comigo vai perder outra vez, porque não há possibilidade de a mentira ganhar uma eleição nesse país”, disse em uma delas, emendando que “pode tirar o cavalo da chuva” e que “quantas vezes ele for candidato, quantas vezes eu vou derrota-lo” em outra.

VEJA TAMBÉM:

A nova estratégia de comunicação, que já é chamada de “efeito Sidônio” nos bastidores, inclui retomar as viagens pelo Brasil para participar de anúncios oficiais, lançamentos e inaugurações de obras, sempre comparando os feitos do atual governo com o anterior. Além de citar que assumiu a presidência com políticas públicas supostamente desmontadas e sem dinheiro para pagar contas, e que precisou articular a aprovação da “PEC fura-teto” para os primeiros atos.

No entanto, Lula tem visto a aprovação derreter pela população principalmente por questões econômicas, em especial o preço dos alimentos que levou a uma crise interna em que deu um puxão de orelha nos ministros para encontrarem uma solução.

Entre os vários motivos apontados pelo presidente – e que espera que sejam resolvidos – estão questões climáticas como chuva em excesso ou seca, câmbio do dólar, e mesmo questões desconhecidas em relação aos produtores e ao varejo, que ele pretende sentar e conversar com representantes nas próximas semanas.

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.