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O presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, na Casa Branca, em março de 2019. Foto: Alan Santos/PR
O presidente dos EUA, Donald Trump, e Bolsonaro, durante visita à Casa Branca, em março deste ano. Foto: Alan Santos/PR| Foto: Alan Santos/PR

A diplomacia dos Estados Unidos manteve, nesta terça-feira (7), o bloqueio à adesão de novos membros na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) durante a reunião do Conselho de Representantes, frustrando os planos do Brasil de entrar para o "clube dos ricos", segundo reportagem do jornal Valor Econômico.

A expectativa era de que os EUA apoiassem a entrada do Brasil na organização, conforme entendimento feito entre os presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro, durante a visita do brasileiro ao país norte-americano.

No encontro dos dois líderes, em 19 de março, Bolsonaro anunciou que o Brasil abriria mão do status de Tratamento Especial e Diferenciado (TED) perante à Organização Mundial do Comércio (OMC) em negociações em andamento. Em contrapartida, segundo o governo Bolsonaro, os EUA apoiariam a entrada do Brasil na OCDE. Isso é considerado importante para impulsionar reformas e integrar mais o Brasil na economia global.

Mas, segundo o Valor, a delegação americana disse na reunião que “não tinha instruções” para uma decisão do Conselho a favor do Brasil. Os americanos reafirmaram que o governo de Trump apoia a entrada do Brasil na OCDE, porém o alargamento da instituição deve ocorrer “em um contexto de sua modernização”.

O tema deve voltar a ser discutido na reunião ministerial da OCDE, em duas semanas, em Paris. O ministro da Economia Paulo Guedes deve participar na ocasião como convidado.

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