A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro abriu sua temporada de depoimento de testemunhas. O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques foi o primeiro convocado e começou sua fala dizendo que houve série de informações falsas acerca dos acontecimentos ocorridos em 30 de outubro de 2022, durante o segundo turno das eleições presidenciais, com foco especial nas blitze realizadas nas rodovias federais.
Para ele, houve mentiras de agentes e políticos de esquerda em favor de uma falsa narrativa. “Estou há oito meses tentando dizer a verdade. Houve o menor índice de abstenção no Nordeste”, disse.
Questionado pela relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), Vasques afirmou desconhecer processos administrativos da PRF e denúncias contra ele. “Nunca fui notificado oficialmente de nada”, disse. Ele, porém, reconheceu haver um processo cível relacionado ao uso de suas redes sociais, na qual pede voto em Bolsonaro. “Está em primeiro grau e não há nada além de um gesto como cidadão”, disse.
Em relação ao suposto favorecimento para obter aposentadoria em dezembro, ele informou que tinha mais de 35 anos de contribuição e que já poderia ter requerido o benefício quatro anos atrás.
Vasques negou ter uma relação pessoal com o ex-ministro Anderson Torres antes de assumir o cargo e disse que sua relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro era apenas profissional e institucional.
A questão suscitou um bate-boca na sessão, quando a relatora insistiu para que o depoente confirmasse ou não se ele é réu numa ação por agredir um frentista em Goiás que se negou a lavar a sua viatura. “Não tenho condenação penal contra essa ação e o reclamante cobrou indenização da União”, disse. O confronto entre Eliziane e o deputado Éder Mauro (PL-PA) levou o presidente Arthur Maia a interromper a sessão para serenar os ânimos. Os trabalhos foram retomados à tarde com 33 inscritos para perguntas.
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