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Segundo investigação da Polícia Civil, José Rainha exigia pagamento de ao menos seis produtores rurais
Segundo investigação da Polícia Civil, José Rainha exigia pagamento de ao menos seis produtores rurais| Foto:

O ex-líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) José Rainha Júnior, conhecido como “Zé Rainha”, foi preso pela Polícia Civil neste sábado (4) na região de Pontal do Paranapanema, no extremo oeste do Estado de São Paulo. Anos após deixar o MST, Rainha fundou o movimento social chamado Frente Nacional de Luta (FNL) que, assim como o MST, tem histórico de invasão de terras.

O ativista foi detido em um lote onde mora, no assentamento chamado “Che Guevara”, no município de Mirante do Paranapanema. Na mesma operação, foi feita a prisão de outro líder do FNL, Luciano de Lima. Ambos são suspeitos de extorquir donos de propriedades rurais.

Investigação da Polícia Civil aponta que os dois militantes exigiam pagamento de ao menos seis produtores rurais. "As prisões preventivas têm como objetivo a interrupção do ciclo delitivo e promoção de prevenção geral e paz no campo. As operações visam a apuração do ciclo de violência decorrentes de extorsões e dos disparos de arma de fogo, incluindo fuzil, o que colocou em risco número indeterminado de pessoas", informou a Polícia Civil em nota divulgada na noite deste sábado.

Segundo a polícia, a prisão não tem relação com a série de invasões de militantes sem-terra que ocorreram no mês em São Paulo e foram chamadas de "Carnaval Vermelho". Os atos foram coordenados pelo FNL e resultaram em dezenas de invasões que mobilizaram 2,5 mil ativistas do movimento social.

No passado, Rainha já havia sido condenado por diversos crimes, como porte ilegal de arma, estelionato, formação de quadrilha e extorsão. Em nota, o FNL diz que as prisões têm “cunho político”.

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