![Federação Árabe Palestina no Brasil afirma que talvez seja hora de romper laços com Israel Manifestação pró-Palestina na Times Square, em Nova York, menos de uma semana após os ataques realizados pelo Hamas que mataram mais de 1.200 pessoas no dia 7 de outubro de 2023.](https://media.gazetadopovo.com.br/2024/01/23145014/ae62f8f48d20e1472aefa0b49f9ad570cdd38692w-960x540.jpg)
A Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) afirmou que talvez seja hora de o país romper laços com Israel. A declaração foi feita por meio de uma postagem no X, na qual a Fepal reproduz a reação do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, à comparação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre as ações de Israel na Faixa de Gaza contra o grupo terrorista Hamas e o Holocausto.
Em sua publicação, Netanyahu afirmou que as falas de Lula são vergonhosas e graves, pois banalizam o holocausto e prejudicam o povo judeu e o direito de defesa de Israel. Ele ainda disse que comparar o Holocausto nazista e Hitler a Israel é “cruzar uma linha vermelha” e que irá convocar o embaixador brasileiro para uma repreensão.
Ao replicar a publicação de Netanyahu, de forma irônica, a Fepal afirma que “sei lá hein... talvez seja uma boa hora para cortar laços diplomáticos com "Israel". Na postagem imediatamente anterior a esta, a Fepal replica o trecho do vídeo em que Lula compara os atos de Israel aos de Hitler durante o Holocausto, e afirma que “o presidente Lula falou com todas letras: o que "Israel" faz na Palestina é um genocídio. E precisa ser parado”.
Além de Netanyahu, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, também se manifestou contra as falas de Lula, afirmando que acusar Israel de perpetrar um Holocausto é "ultrajante e repugnante". Ele ainda disse que o Brasil tem sido apoiado por Israel há anos e que, ao apoiar uma "organização terrorista genocida - o Hamas", Lula "traz grande vergonha ao seu povo e viola os valores do mundo livre".
Entidades judaicas brasileiras também se manifestaram contra as declarações de Lula e afirmaram que ele banalizou o Holocausto. Em nota, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) pediu “moderação aos dirigentes, para que a trágica violência naquela região não seja importada para o nosso país”.
Já o Instituto Brasil-Israel lembrou que o país assumiu “compromissos internacionais para a preservação da memória do Holocausto e historicamente defendeu a luta contra sua banalização” e que essa deve continuar a ser a posição brasileira.”
-
Trabalhadores reclamam de dificuldades para evitar pagamento de taxa a sindicatos
-
É difícil fazer negócios aqui: ranking põe Brasil entre as economias mais complexas do mundo
-
Brasil se torna o maior destino mundial dos carros elétricos chineses
-
Governo Lula tem pior nível de aprovação desde o início do mandato, aponta pesquisa
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Estratégias eleitorais: o que está em jogo em uma eventual filiação de Tarcísio ao PL
TRE-RJ absolve Castro e mais 12 políticos da acusação de abuso de poder político e econômico
Bancada do agro na Câmara impõe ao MST derrota que pode esvaziar o movimento
Deixe sua opinião