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Flávio Bolsonaro faz apelo por Zambelli em ato da direita italiana

Flávio Bolsonaro falou que sanções dos EUA acabam se Bolsonaro for candidato em 2026.
O senador Flávio Bolsonaro afirmou que as sanções americanas acabam se Bolsonaro for candidato em 2026. (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse em um evento na Itália, neste domingo (21), que políticos brasileiros da direita estão sofrendo perseguição política no Brasil e em solo italiano. O encontro foi realizado pelo partido Liga, do vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini.

Logo após começar o discurso com saudações em italiano, o senador afirmou, com a ajuda de uma intérprete, que "com a esquerda no poder, o Brasil perdeu a sua soberania”.

“A China está comprando o Brasil, de minerais a terras boas para plantação. Mas nós da direita vamos lutar para que a nossa bandeira verde amarela nunca se torne a vermelha do comunismo”, disse ele em referência aos laços do atual governo com o país asiático.

Flávio criticou o Judiciário brasileiro sem citar nominalmente o Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro Alexandre de Moraes.

“O Brasil tem um ministro da nossa corte de cassação que persegue toda a direita. E ele foi sancionado com a Lei Magnitsky pelo presidente Donald Trump (dos EUA). É o mesmo que discutiu com uma família no aeroporto de Roma e ele mesmo julgou o caso por atentado contra Estado de democrático de direito."

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro também afirmou que a perseguição a políticos brasileiros de direita acontece na Itália. E fez um apelo para que as autoridades italianas não extraditem Carla Zambelli (PL-SP), que está presa em Roma desde 29 de julho, e Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que apresentou denúncias contra Moraes.

“Hoje tem políticos brasileiros perseguidos até aqui na Itália. Carla Zambelli e Eduardo Tagliaferro vieram para Itália por acreditar ser um local mais seguro que o Brasil. Peço que a Itália não mande Carla de volta para o Brasil porque lá ela pode morrer injustamente”.

Antes de finalizar o discurso, Flávio condenou o rótulo de "extrema direta" usado por alguns veículos de imprensa.

“Parem de nos chamar de extremista pois vocês estão alimentando o ódio contra nós. Defendemos a liberdade, a democracia, a tolerância, o emprego e a liberdade de imprensa. Por influência de vocês, verdadeiros extremistas acreditaram que estavam fazendo algo bom em nos matar”, disse ele, referindo-se às tentativas contra Trump e Bolsonaro e à morte de Charlie Kirk.

Além dele, participaram da viagem à Itália os senadores Magno Malta (PL-ES), Eduardo Girão (Novo-CE) e Damares Alves (Republicanos-DF).

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