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"Peça fundamental"

Flávio Bolsonaro: não é razoável rotular Tarcísio como inimigo

Flávio Bolsonaro já disse que pretende ser "um Bolsonaro centrado"
Flávio Bolsonaro já disse que pretende ser "um Bolsonaro centrado" (Foto: Carlos Moura/Agência Senado)

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O senador e pré-candidato à Presidência da República Flávio Bolsonaro (PL-RJ) saiu em defesa do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em entrevista ao canal Inteligência Ltda nesta terça-feira (16), ele defendeu que "não é razoável rotular alguém como Tarcísio, governador do estado com maior PIB e o maior colégio eleitoral do país, como inimigo."

O governador foi criticado por comparecer à cerimônia de lançamento do canal SBT News na última sexta-feira (12) e aplaudir o discurso do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Flávio, porém, avalia o aplauso como protocolar: "Você vê que quando ele está aplaudindo o discurso do Alexandre de Moraes, ele está com a cara de completamente constrangido com o que está acontecendo."

Após a polêmica, o cantor sertanejo Zezé Di Camargo anunciou rompimento com a emissora que, segundo ele, "se prostituiu". Flávio, então, disse que o posicionamento do artista "foi um exagero" e que ele "devia pedir desculpas por isso."

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Escolha de Flávio gerou críticas do Centrão e de Malafaia

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) escolheu Flávio como seu substituto nas eleições de 2026. O anúncio gerou incômodo em nomes do Centrão, como o presidente Ciro Nogueira (PP-PI) e o presidente do PSD, Gilberto Kassab, que é secretário de Governo e Relações Institucionais do estado de São Paulo.

O pastor Silas Malafaia também criticou a escolha. "Eu não vi ninguém do governo Lula atacar o Flávio. Que coisa interessante. É como se dissessem: 'É esse aí mesmo que nós queremos'. Uma chapa para ser combativa, para ganhar uma eleição, é Tarcísio e Michelle como vice", defendeu Silas.

O pastor ainda cita as pesquisas que apontam a rejeição de Flávio, equiparável às de Lula e Bolsonaro. Com isso, ele argumenta que a população não aceitaria "um Bolsonaro para presidente."

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