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A ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR), das Relações Institucionais, partiu para o ataque ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), e aos demais apoiadores da taxação de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a produtos brasileiros.
O ataque ocorreu na manhã desta quinta (10) em resposta a um comentário de Tarcísio de que a taxação foi resultado da condução do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de que “colocou sua ideologia acima da economia”.
“Quem está colocando ideologia acima dos interesses do país é o governador Tarcísio e todos os cúmplices de [Jair] Bolsonaro que aplaudem o tarifaço de Trump contra o Brasil. Pensam apenas no proveito político que esperam tirar da chantagem do presidente do EUA, porque nunca se importaram de verdade com o país e o povo”, disparou a ministra em uma rede social.
Gleisi foi além e afirmou que a taxação de Trump a produtos brasileiros “é a continuação do golpe pelo qual Bolsonaro responde no STF, agora usando tarifas de um país estrangeiro para impor seu projeto ditatorial”.
“É nessa hora que uma nação distingue os patriotas dos traidores”, pontuou a petista fazendo eco a críticas de demais aliados de Lula e da militância de esquerda nas redes sociais.
Logo que Trump anunciou a taxação na quarta (9), governadores como Tarcísio, Romeu Zema (Novo-MG) e Ronaldo Caiado (União-GO) culparam Lula pela medida, alegando que a ideologia dele e “perseguições, censura e provocações” já estão impactando diretamente na economia brasileira.
“As empresas e os trabalhadores brasileiros vão pagar, mais uma vez, a conta do Lula, da Janja e do STF. Ignorar a boa diplomacia, promover perseguições, censura e ainda fazer provocações baratas vai custar caro para Minas e para o Brasil”, disse Zema.
Já Caiado comparou Lula ao falecido ditador venezuelano Hugo Chávez, que teria afrontado o governo dos Estados Unidos.
“O presidente Lula não está fazendo nada fora do script. Pelo contrário, segue à risca o que Hugo Chávez fez na Venezuela, ao afrontar gratuitamente o governo americano. [...] Lula, de caso pensado, declara uma guerra contra o Congresso Nacional, tenta deflagrar uma luta de classes entre ricos e pobres (depois de ter assaltado os aposentados) e sai em ataque ao presidente dos Estados Unidos, país que sempre foi nosso aliado”, pontuou.
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