Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Entrega de cargos

Gleisi cobra lealdade a Lula após ruptura de PP e União Brasil com a base do Governo

Após saída da União Progressista da base do Governo, Gleisi reforça que permanência de ministros exige lealdade total ao presidente Lula.
Após saída da União Progressista da base do Governo, Gleisi reforça que permanência de ministros exige lealdade total ao presidente Lula. (Foto: Reprodução/TV Câmara)

Ouça este conteúdo

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reagiu nesta terça-feira (2) ao anúncio da saída dos partidos União Brasil e Progressistas da base do Governo. Em declaração pública, Gleisi disse respeitar a decisão, mas ressaltou que a permanência em funções exige lealdade ao presidente Lula e às pautas prioritárias.

“Ninguém é obrigado a ficar no governo. Também não estamos pedindo para ninguém sair. Mas quem permanecer deve ter compromisso com o presidente Lula e com as pautas principais que este governo defende, como justiça tributária, a democracia, o estado de direito e nossa soberania”, afirmou a ministra.

Gleisi destacou que a lealdade deve vir de parlamentares e também de quem indica nomes para cargos em órgãos da administração direta e indireta. Segundo a ministra, a articulação dos aliados é essencial para garantir a aprovação de projetos prioritários do governo no Congresso Nacional.

União Brasil e PP agora integram a União Progressista, uma federação de partidos que se tornou líder em número de parlamentares no Congresso. O União Brasil tem 59 deputados e o PP soma 50.

PP e União Brasil dão 30 dias para saída de Sabino e Fufuca

Nesta terça-feira (2), o grupo determinou que todos os filiados com mandato, que possuam algum cargo na administração federal, renunciem à suas funções, incluindo os ministros de Estado. Os presidentes Antônio Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP) confirmaram a saída formal da base.

Os ministros do Turismo, Celso Sabino (União-PA) e do Esporte, André Fufuca (PP-MA) receberam o prazo de 30 dias para a deixar as pastas.

O ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e o das Comunicações, Frederico Siqueira, devem ser poupados nas mudanças, porque mesmo sendo considerados parte da cota do União Brasil, não são filiados a nenhum partido atualmente. Os dois são indicações do presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

Pela decisão, quem quiser permanecer deve se desligar da legenda. Em nota, a Federação avisa que em caso de descumprimento poderão ser adotadas as punições disciplinares previstas no estatuto de seus partidos.

A federação União Progressista se tornou a maior força política do país em número de prefeitos, vereadores, deputados estaduais e cadeiras no Congresso Nacional. Os dois partidos da federação têm, juntos, 109 deputados federais.

VEJA TAMBÉM:

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.