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A nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, minimizou a fala em que o presidente Lula (PT) disse ter escolhido “mulher bonita” para a SRI com o objetivo de melhorar a relação com o Congresso.
Além de minimizar a declaração, Gleisi disse que os críticos do presidente são “oportunistas tentando desmerecer Lula”. Segundo a nova ministra, “gestos são mais importantes que palavras”.
“Repudio os ataques canalhas de bolsonaristas, misóginos, machistas e de violência política. Desprezam as mulheres. Não me intimidam nem me acuam. Oportunistas tentando desmerecer o presidente Lula. Gestos são mais importantes que palavras. Não teve e não tem outro líder como o presidente Lula que mais empoderou as mulheres”, disse Gleisi em publicação no X, nesta quinta-feira (13).
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“Não é qualquer líder que ousa lançar a primeira mulher presidenta do país, a primeira presidenta do PT, o que mais nomeou mulheres ministras, nas estatais, no BB, na CEF, no STM e outros tantos lugares. Que moral vocês têm? Vocês esqueceram das entrevistas, dos vídeos em que Bolsonaro agrediu as mulheres, estimulando a violência política e física, o preconceito, o machismo? Canalhas, respeitem a inteligência do povo brasileiro”, completou.
No final da manhã desta quinta-feira (13), após uma reunião com o ministro Fernando Haddad, Gleisi voltou a falar sobre o assunto.
"Eles, Bolsonaro, sempre foram contra as mulheres, discriminatórios, misóginos e machistas. Isso a gente não pode aceitar e vai ter uma resposta à altura", afirmou.
Lula fez a declaração em evento com presidentes da Câmara e do Senado
A declaração de Lula ocorreu durante um evento com a presença dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP); da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB); ministros e parlamentares.
“É muito importante trazer aqui o presidente da Câmara e o presidente do Senado. Porque uma coisa, companheiros, que eu quero mudar, estabelecer a relação com vocês… Por isso eu coloquei essa mulher bonita para ser ministra de Relações Institucionais, é que eu não quero mais ter distância entre vocês”, disse o petista na quarta-feira (12).
“Não quero que alguém ache que o presidente está distante do presidente da Câmara, está distante do presidente do Senado. Temos que mostrar para a sociedade que nós somos, em lugares diferentes, pessoas com o mesmo compromisso de defender a soberania do país, o bem-estar do brasileiro”, acrescentou.
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