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Gleisi rebate ironia de Bolsonaro sobre crítica de Haddad a tarifaço de Trump

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A ex-presidente do PT e nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

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A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “não perde a mania de mentir e bajular” o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O comentário foi feito após Bolsonaro ironizar uma crítica feita pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à taxação de importações promovida por Trump.

Em entrevista ao Flow Podcast, na sexta-feira (7), Haddad disse que Trump, “o cara que Bolsonaro apoia nos EUA”, está tentando “taxar o mundo inteiro”. Em resposta à provocação do ministro, Bolsonaro disse, em uma publicação no X, que “Trump está taxando os outros, não o próprio povo”.

Ao tomar parte na troca de farpas entre Haddad e Bolsonaro, Gleisi insinuou ignorância do ex-presidente sobre o tema e o chamou de “bajulador” do presidente Trump.

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“Vamos desenhar pra ver se Bolsonaro entende: quem paga a conta do aumento de taxas dos produtos importados que Trump está anunciando é o consumidor dos Estados Unidos, porque tudo fica mais caro lá”, escreveu a petista em uma publicação no X, neste domingo (9).

“Essa guerra tarifária prejudica primeiro quem compra, porque vai ter de pagar mais, e também quem vende, porque vai exportar menos. É ruim pra todo mundo. Bolsonaro não deve ser tão burro assim, mas pensa que a gente é. E não perde a mania de mentir e bajular seu ídolo estadunidense.  Nosso país é o Brasil e é aqui que ele vai responder por seus crimes”, completou.

Haddad e Janja já afirmaram que aumento de imposto sobre importação afeta apenas empresas e não consumidores

Apesar de a explicação de Gleisi ter sido direcionado a Bolsonaro como uma forma de defesa da fala do ministro Haddad, agora colega de Planalto da nova ministra, o próprio Haddad já incorreu no erro apontado por ela na publicação.

No início de 2023, quando Haddad e o governo se articulavam para dar andamento ao projeto de taxação das compras internacionais de até US$ 50, o ministro da Fazenda garantiu que a medida não prejudicaria os consumidores porque, segundo o ministro, a taxação pesaria apenas sobre os vendedores.

Mesmo ferindo a lógica de mercado e sem explicar como faria para impedir que as empresas repassassem o aumento de impostos para os consumidores sem sofrerem prejuízos, o ministro garantiu que a medida iria modernizar o setor.

Na mesma época, a primeira-dama, Janja, comprou a briga do ministro, que sofria com uma onda de críticas nas redes sociais, e publicou uma mensagem no X afirmando que a taxação era “apenas para as empresas e não para o consumidor”.

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