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Julho de 2025

Governo adia prazo de fiscalização de CACs pela Polícia Federal

PF quer contratar terceirizados para tratar dados de CACs
PF quer contratar terceirizados para tratar dados de CACs (Foto: Hugo Harada/Arquivo/Gazeta do Povo)

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O Ministério da Justiça e Segurança Pública publicou nesta sexta-feira (27) um decreto que prevê adiamento, até 1º de julho de 2025, para o repasse da fiscalização, por parte da Polícia Federal (PF), das licenças dos chamados CACs – Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador. A publicação consta no no Diário Oficial da União (DOU).

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A fiscalização por parte da PF começaria a valer em janeiro. No entanto, o decreto mantém a atribuição ainda com o Exército Brasileiro até metade do próximo ano, quando a PF assumirá a responsabilidade de conceder, controlar e fiscalizar os CACs.

Um cronograma com definições para a efetivação da transferência deverá ser apresentado pelos Ministérios da Justiça e Defesa em até 60 dias.

De acordo com a pasta da Justiça, até o momento, cerca de 200 servidores da Polícia Federal passaram por treinamento para atuarem na fiscalização. A pasta informou que outras formações serão realizadas nos próximos meses.

O diretor-geral da PF, Andrei Passos Rodrigues, informou à GloboNews que a corporação já recebeu parte dos recursos no fim deste ano para garantir a formação e a adequação necessária para a fiscalização. O adiamento foi solicitado pela própria PF, por conta da falta de recursos e de pessoal para executar a função.

No início de dezembro, Andrei mencionou que seria necessário pelo menos R$ 800 milhões a mais do que está previsto no orçamento do ano que vem – de R$ 1,5 bilhão. E citou, ainda, a necessidade de um concurso público para repor cerca de 1,6 mil servidores.

Ainda em relação aos CACs, o ministro Ricardo Lewandowski assinou recentemente um decreto para liberar o funcionamento de clubes de tiro próximos a escolas, mas com limitação de horário para atendimento. Nos dias úteis, das 18h às 22h e o dia todo nos finais de semana. A medida ainda precisa ser assinada pelo presidente Lula e publicada no DOU.

A proibição de clubes de tiro a menos de um quilômetro de distância de escolas era uma das determinações da política de desarmamento de Lula. No entanto, precisou fazer um acordo com a oposição e liberou o funcionamento.

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