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Governo gasta mais de R$ 1 milhão com anúncios na Meta neste início de ano

Sidônio Palmeira, ministro de Comunicação: anúncios na Meta tentam recuperar popularidade do governo destacando ações e programas sob Lula
Sidônio Palmeira, ministro de Comunicação: anúncios na Meta tentam recuperar popularidade do governo destacando ações e programas sob Lula (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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A Secretaria de Comunicação Social (Secom) de Lula gastou mais de R$ 1 milhão em um mês para promover anúncios do governo nas plataformas da Meta (Instagram e Facebook). O montante foi usado para custear o impulsionamento de 48 conteúdos, entre 6 de janeiro e 4 de fevereiro deste ano, segundo informações da Biblioteca de Anúncios da Meta apuradas pelo site Poder 360.

A maior parte do total de R$ 1.115.718 foi usada para dar destaque a anúncios referentes a temas como agronegócio, emprego, combate à fome e educação, veiculando ações governamentais nessas áreas.

Outra parte, no entanto, promovia o programa Acredita, voltado para crédito e renegociação de dívidas de pequenos negócios, como MEIs, microempresas e empresas de pequeno porte, segundo a publicação do Poder.

A campanha foi impulsionada logo depois de a Receita Federal anunciar a fiscalização de transferências via Pix acima de R$ 5 mil, fato que gerou repercussão negativa para o governo ao atingir um público formado principalmente por pequenos empreendedores, o que fez a Receita voltar atrás na medida.

Os gastos com anúncios do governo na Meta aconteceram em meio a uma crise na popularidade do governo Lula e a troca do ministro da Comunicação. O publicitário Sidônio Palmeira assumiu a Secretaria de Comunicação em 14 de janeiro no lugar de Paulo Pimenta, recebendo carta-branca do presidente Lula para gerir a pasta no sentido de tentar melhorar a imagem do governo, que no mesmo mês registrou perda de popularidade significativa.

No final de janeiro, pesquisa Quaest apontou que, pela primeira vez, a desaprovação a Lula superou a aprovação, registrando índices de 49% e 47%, respectivamente. O resultado demonstra a insatisfação do eleitorado principalmente em relação à economia e crises geradas dentro do próprio governo, como a do Pix e do preço dos alimentos.

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