Uma das principais bandeiras do governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a defesa dos direitos das pessoas negras sempre foi um tema que ganhou conhecido protagonismo dentro dos governos petistas. Neste, inclusive, gerou a criação de um ministério, o da Igualdade Racial, comandado pela ministra Anielle Franco. Apesar do discurso, a prática, em especial acerca do Dia da Consciência Negra, comemorado na próxima segunda-feira (20), está gerando atrito entre governo e o movimento negro.
O incômodo se dá pelo fato da data, considerada um marco para o movimento, ter sido ignorada pelo governo federal. Mesmo em estados e municípios nos quais se instituiu o dia 20 de novembro como feriado, o governo petista determinou que será obrigatório o trabalho de servidores federais.
Questionado, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos afirmou que apenas seguiu a regra estabelecida pela Lei nº 9.093/1995, que determina os feriados civis e religiosos que devem ser observados pelos órgãos e entidades de Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo .
O Dia Nacional da Consciência Negra está no calendário oficial de feriados em apenas cinco estados do Brasil: Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Rio de Janeiro.
Ex-desembargador afirma que Brasil pode “se transformar num narcoestado”
Contra “sentença” de precariedade, estados do Sul buscam protagonismo em negociação sobre ferrovia
Câmara de São Paulo aprova privatização da Sabesp com apoio da base aliada de Nunes
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Deixe sua opinião