O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá convocar para esta semana, entre quarta e quinta-feira, uma reunião extraordinária da mesa de negociação salarial composta por 20 membros que representam pouco mais de 40 entidades de carreiras do funcionalismo. O governo quer evitar novas adesões ao movimento grevista dos servidos públicos federais.
Isso ocorre após os servidores não aceitarem a proposta apresentada pela ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck que sugeriu acréscimo imediato nos benefícios de auxílio-creche, saúde e alimentação na ordem de 51% e reajuste salarial nos anos de 2025 e 2026 de 4,5%.
Os sindicatos querem reajuste salarial imediato, porém, segundo informou a Folha de S. Paulo neste domingo, a ministra não estaria disposta a corrigir os benefícios sem uma pactuação dos outros pontos reivindicados.
O governo teme uma escalada nos movimentos favoráveis à greve, que já se iniciaram por servidores lotados nos institutos federais e técnicos das universidades federais. Professores aprovaram indicativo de greve a partir de 15 de abril.
O governo não quer, por exemplo, que ao conceder o reajuste de benefícios neste momento corra o risco de mais tarde os sindicatos não firmarem o acordo. O Ministério da Gestão e Inovação considerou que não há espaço fiscal para conceder aumento salarial ainda no ano de 2024.
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