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Ministérios da Educação e Gestão propôs reajuste de 9% em 2025 e 3,5% em 2026, mas nenhum neste ano por falta de orçamento.| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O Ministério da Educação propôs aos servidores técnico-administrativos das universidades e institutos federais brasileiros, nesta sexta (19), dobrar o reajuste salarial para 2025 chegando a 9% que serão pagos já a partir de janeiro. A proposta ocorre em meio à greve que paralisou pelo menos 61 instituições desde o começo da semana entre os professores e há um mês entre os técnicos.

A proposta foi feita durante uma reunião da pasta com representantes dos servidores técnicos ligados à Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil) e do Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica), enquanto um protesto era realizado do lado de fora do ministério. À tarde, às 14h30, o governo se reúne com sindicatos dos professores para uma nova negociação.

Segundo foi informado a jornalistas logo após a reunião, o governo propôs aos técnicos um reajuste de 9% pago em janeiro de 2025 – antes era de 4,5% em maio – e de 3,5% em maio de 2026, um pouco menor do que o oferecido inicialmente, também de 4,5%. Com isso, o reajuste total foi elevado em 3,5%.

"A gente traz a proposta agora, inclusive adiantando para o mês de janeiro de 2025, já ter 9% em 2025. Então a gente dobra a proposta feita anteriormente para essa carreira de técnicos administrativos", disse Gregório Grisa, secretário-executivo adjunto da Educação.

Por outro lado, os ministérios da Educação e da Gestão e Inovação reafirmaram que não tem como conceder um reajuste salarial ainda em 2024 por conta da falta de espaço fiscal no orçamento.

O que foi garantido aos servidores segue dentro dos benefícios, como o de alimentação passando de R$ 658 para R$ 1 mil, e um aumento médio de 51% nos de saúde e creche, que variam de acordo com a categoria dos técnico-administrativos.

Ainda de acordo com a pasta, pelo menos 8 a 9 pontos das demandas dos servidores foram atendidos e finalizados com a categoria que soma mais de 220 mil trabalhadores.

Outro ponto pedido foi também a reestruturação da carreira dos servidores técnico-administrativos, que, diz o governo, já está em vigor. A pasta informou, ainda, que não fará mais propostas lineares para todas as carreiras, e que os processos de negociação em curso serão até julho carreira por carreira.

Mais detalhes da proposta devem ser divulgados à tarde, e os pontos serão levados para discussão pelo sindicato da categoria.

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