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Eleições 2026

Haddad pode ser candidato do PT ao governo de SP, sinaliza Edinho Silva

Fernando Haddad
Novo presidente do PT diz que nome de Haddad pode formar um palanque forte em SP para a reeleição de Lula. (Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda)

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O novo presidente do PT, Edinho Silva, sinalizou que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) deve ser o candidato do partido ao governo de São Paulo em 2026 para ajudar no plano de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ajuda seria no sentido de montar um palanque forte no estado que é o maior colégio eleitoral do país.

O nome de Haddad para concorrer ao governo paulista vem correndo desde 2024 e ganhou mais força neste ano, embora o ministro não negue e nem confirme essa intenção.

“Nossas principais lideranças terão que cumprir papel eleitoral. Nossas lideranças sabem disso. Não fizemos conversas específicas, mas não tenho nenhuma dúvida que não só o ministro Fernando Haddad, mas todas as lideranças terão que ter missão eleitoral em 2026”, afirmou Edinho Silva a jornalistas após um evento do PT no sábado (23).

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Em meados do mês passado, Fernando Haddad confirmou que Lula será candidato em 2026 e que ele poderia ser escalado para coordenar a campanha eleitoral. Mas, também deixou em aberto que poderia concorrer ao Palácio dos Bandeirantes e que já teria sido sondado por aliados para isso. Afirmou que não acredita que isso vá acontecer, mas que é uma decisão que cabe a Lula.

“Quando os cenários estiverem construídos, o processo decisório passa pelo presidente Lula”, pontuou Edinho Silva.

O novo presidente do PT venceu a disputa com um discurso de mais diálogo principalmente com os partidos de centro, fortemente apoiado por Lula. Isso consta, inclusive, na nova resolução do partido que foi lançada durante o evento, em que pretende ampliar a federação partidária a que o partido pertence atualmente com o PcdoB e o PV.

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Desde a semana retrasada, Lula vem se reunindo com dirigentes partidários para tentar amarrar um apoio contra o lançamento de candidaturas próprias ou o fechamento de um nome único da direita – como o União Brasil, que já tem o governador goiano Ronaldo Caiado (União-GO) como pré-candidato, e o PP, que pode se unir ao Republicanos para lançar Tarcísio de Freitas (SP).

“Vamos disputar essas lideranças até o fim. Se elas quiserem estar conosco, serão bem-vindas”, completou.

A legenda afirma que esse bloco precisa se expressar tanto na disputa política quanto eleitoral em 2026, para “barrar a extrema direita, o imperialismo e o fascismo representados pelo governo Trump e pelas lideranças hegemonizadas por Bolsonaro”.

Segundo a resolução, a prioridade também é formar alianças locais nos estados, com o objetivo de fortalecer a candidatura à reeleição de Lula e ampliar bancadas no Congresso Nacional.

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