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Relatórios do monitoramento podem embasar eventuais decisões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Relatórios do monitoramento podem embasar eventuais decisões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)| Foto: WikiPedia

O setor de inteligência da Polícia Federal (PF) tem acompanhado a situação da fronteira brasileira em meio ao aumento da tensão entre Venezuela e Guiana, em disputa pelo território de Essequibo. Neste domingo (3), o governo venezuelano promoveu um referendo sobre o tema e alega que a população do país teria aceitado a anexação territorial de parte da Guiana. A consulta é considerada ilegal pelo governo da Guiana e gera preocupações sobre a possibilidade de que ocorra uma guerra na América do Sul.

O monitoramento realizado pela PF vai abastecer o governo com relatórios de inteligência e pode embasar eventuais decisões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pediu “bom senso” aos dois países no último fim de semana. A declaração do petista foi alvo de uma série de críticas, por igualar as responsabilidades de um país sob risco de ser atacado às de um país agressor.

Na última semana, o Exército brasileiro anunciou o aumento de 70 para 130 no efetivo do Pelotão Especial de Fronteira de Pacaraima (RR) para reforçar o patrulhamento na divisa do Brasil com a Venezuela. A iniciativa do governo visa evitar que a Venezuela use o território brasileiro para avançar sobre a Guiana.

Essequibo é um território de 160 mil km², que corresponde a 74%  da Guiana e é disputado entre os países por mais de um século, apesar de estar sob o controle da Guiana desde o fim do século 19. Ambos os estados utilizam de documentos internacionais para justificar o direito sobre a terra.

O país comandado pelo ditador Nicolás Maduro pretende se apropriar de parte do território guianense. O governo da Guiana, que fica localizada no extremo norte da América do Sul, afirma que o anúncio é provocativo e que eventual decisão não terá efeito jurídico internacional.

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