Janja é chamada de “Michelle” em protesto durante viagem ao Rio Grande do Sul

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A primeira-dama Janja Lula da Silva foi chamada de “Michelle” durante a visita que fez à cidade de Lajeado (RS), nesta quinta (28), em uma comitiva do governo para acompanhar a recuperação dos estragos causados pelos sucessivos ciclones que atingiram o estado.

Manifestantes protestaram contra a visita chamando-a de “Michelle” em alusão à ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, de acordo com um vídeo que circula nas redes sociais (veja aqui) e que foi compartilhado pelo deputado federal Mario Frias (PL-RJ).

No vídeo é possível ver dezenas de pessoas, algumas delas segurando bandeiras do Brasil, em uma calçada, protestando contra a primeira-dama em frente a agência da Caixa Econômica Federal.

Janja liderou a comitiva oficial do governo ao Rio Grande do Sul por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em uma atuação que seria originalmente do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). A ordem não foi bem recebida pela oposição, que questionou a escolha da primeira-dama para estar à frente da missão do governo.

Mesmo sem ter passado pelo crivo das urnas, Janja falou em nome do governo federal ao conversar com autoridades e vítimas das enchentes. Ela publicou fotos e vídeos da visita nas redes sociais, incluindo um encontro com o governador Eduardo Leite (PSDB-RS).

“Desde que aconteceu o evento aqui no RS, eu tenho trabalhado para que parte desses recursos viessem pra cá. Eu vim aqui hoje muito por causa disso. O governo federal e o governo do estado vai (SIC) estar trabalhando pra gente poder o mais rapidamente recompor a vida de todas as famílias”, disse.

Além de Janja, integraram a comitiva os ministros Paulo Pimenta (Comunicação Social), Waldez Góes (Integração e do Desenvolvimento Regional), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome).

A primeira-dama também contou com a companhia de representantes do Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica Federal, Conab, Defesa Civil e Agência Nacional de Águas e integrantes de outros ministérios.