O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, chegou na manhã deste domingo a Mossoró, no Rio Grande do Norte, onde afirmou que a fuga dos detentos da prisão federal de segurança máxima não compromete a segurança do sistema.
“É um problema que, tenho que dizer, não afeta em hipótese nenhuma a segurança das cinco unidades prisionais federais, mas que é um problema localizado e que será superado em breve com a colaboração de todos”, afirmou em entrevista coletiva concedida à imprensa conjuntamente com a governadora do estado, Fátima Bezerra (PT).
O ministro aproveitou para elogiar o “entrosamento das equipes e os esforços até o momento feitos”, e afirmou que o trabalho conjunto para o resgate dos criminosos é uma oportunidade de mostrar que o Brasil está unido no “diálogo federativo, nas relações republicanas e no diálogo democrático”. Lewandowski ainda afirmou ter a certeza de que a “situação adversa”, será superada em breve.
Em Mossoró, Lewandowski manterá reuniões na sede da Polícia Federal (PF) com os chefes das equipes que buscam os fugitivos. Na noite da sexta-feira, Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, de 35, fizeram uma família refém durante 4h.
Eles se alimentaram, fizeram ligações de celular com interlocutores no Rio de Janeiro e voltaram a fugir levando mantimentos. Ambos os presidiários são associados ao Comando Vermelho, uma facção criminosa liderada por Fernandinho Beira-Mar, que também está detido na penitenciária de segurança máxima de Mossoró. Os foragidos estão sendo perseguidos desde a manhã da quarta-feira (14), quando a fuga foi detectada.
O ministro Lewandowski ordenou que fosse criada uma força-tarefa para averiguar as condições da fuga e realizar a recaptura dos detentos. Cerca de 300 homens foram mobilizados para as buscas. O secretário Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, André Garcia, se deslocou para Mossoró desde o início das buscas.
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