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Senador Magno Malta é um nomes do PL cotados para integrar a CPMI dos atos de 8 de janeiro| Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os atos de vandalismo de 8 de janeiro será instalada apenas na próxima semana, mas os líderes dos partidos já buscam nomes de consenso para ocupar suas vagas. O colegiado contará com um total de 20 a 30 membros titulares, sendo 10 a 15 deputados e 10 a 15 senadores.

O PL, principal partido de oposição e que tem a maior bancadas na Câmara e uma das maiores no Senado, terá o direito a três vagas para deputados. Entre os indicados, estão o autor do requerimento de criação da CPMI, André Fernandes (CE), Eduardo Bolsonaro (RJ) e o ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem (RJ). A oposição espera que a tradição seja mantida e a condição de proponente garanta a Fernandes um dos três principais postos na comissão: presidente, vice-presidente e relator. De toda forma, já está havendo dura disputa entre governistas e oposicionistas para ocupar essas funções.

No Senado, estão sendo considerados pelo PL no momento os nomes de Magno Malta (ES), que já vem ensaiando discursos críticos à atuação do governo no episódio na Praça dos Três Poderes, e do líder da oposição, Rogério Marinho (RN).

O PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e maior da base governista, também está se adiantando para oferecer seus nomes para compor a comissão. Entre os mais cotados no momento, estão deputados mais experientes em CPIs, como os deputados Lindbergh Farias (RJ) e Carlos Zaratini (SP). O objetivo dos governistas é impor uma maioria na CPMI e tomar o seu controle.

As conversas deverão avançar nos próximos dias, de modo a deixar a composição pronta para ser confirmada pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que vai solicitar as sugestões de nomes dos líderes.

A expectativa é que o requerimento de abertura da CPMI seja lido na primeira sessão do Congresso no ano, agendada para a próxima quarta-feira (26). Após a leitura, os líderes partidários poderão fazer as suas indicações para compor o colegiado. A CPMI terá como objetivo investigar tanto responsabilidades quanto omissões nos atos de vandalismo ocorridos na capital federal.

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