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Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)| Foto: Reprodução/Canal Gov

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, neste sábado (25), que o governo israelense “continua matando mulheres e crianças” na Palestina, e classificou essas atitudes como "aberrações". O chefe do Executivo brasileiro ainda pediu solidariedade às vítimas da guerra entre o grupo radical islâmico Hamas e Israel.

“Quero pedir uma solidariedade às mulheres e crianças que estão morrendo na Palestina por irresponsabilidade do governo de Israel, que continua matando mulheres e crianças. A gente não pode se calar diante das aberrações”, declarou o presidente em discurso na cidade de Guarulhos (SP). 

A declaração não é nova. Em 30 de abril, ele afirmou que o conflito armado na Faixa de Gaza não se trata de uma guerra entre dois exércitos, mas entre o exército de Israel e “milhares de mulheres e crianças” palestinas.

Apesar de se manifestar sobre o conflito entre os dois países, Lula não mencionou a morte de Michel Nisenbaum, 59 anos, brasileiro sequestrado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 e que teve seu corpo encontrado sexta-feira (24) após uma operação das Forças de Defesa de Israel (FDI).

Entidade israelense critica Lula 

A postura do governo brasileiro em relação a Nisenbaum foi alvo de críticas por parte do presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), Marcos Knobel. Ao jornal O Estado de S. Paulo, ele lembrou que Lula havia assegurado que nenhum brasileiro ficaria para trás.

“Quando um grupo de palestinos de Gaza com passaporte brasileiro chegaram ao Brasil, o presidente Lula afirmou que nenhum brasileiro ficaria para trás, mas, na cabeça dele, ele só estava se referindo aos palestinos”, afirma o presidente da Fisesp.

Para Knobel, o governo brasileiro poderia ter feito mais em relação a Michel Nisenbaum. Ele ainda lembrou da simpatia que o PT possui pelo Hamas.

“O presidente do Brasil se diz muito amigo do Irã, o Hamas chegou a elogiar o governo brasileiro e um deputado do PT tirou uma foto com um líder do Hamas. O governo poderia ter feito muito mais para libertar o Michel ou para que tivéssemos a confirmação da morte do brasileiro e a recuperação do corpo”, disse.

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