A movimentação de cadeiras no comando de algumas áreas do governo federal não deve ficar somente na Esplanada dos Ministérios. Para ampliar a base aliada de partidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também pretende fazer alterações no comando da Caixa Econômica Federal e da Fundação Nacional da Saúde (Funasa).
A presidência da Caixa deve ficar com o PP, assim como o Ministério do Esporte. Já o Republicanos garantiu o Ministério de Portos e Aeroportos e tenta negociar a Funasa.
A indicação do PP para o banco estatal partiu do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Lira chegou a indicar a ex-deputada Margarete Coelho (PP-PI) para o posto, mas entre os progressistas o nome mais forte é o da secretária de Planejamento do Rio Grande do Sul, Danielle Calazans, funcionária de carreira da Caixa, que chegou a ser vice-presidente de Gestão Corporativa do banco em 2022.
O governo ainda não fechou um acordo sobre as 12 vice-presidências do banco público. Por essa razão, os nomes só devem ser anunciados na próxima semana.
Em relação a Funasa, há muita especulação de que o órgão já foi prometido ao Republicanos. Porém, o comando pode ser inviável se a fundação vier a ser extinta. Caso seja extinta, o governo deve sugerir uma entidade da mesma magnitude, para não perder o apoio da bancada do Republicanos.
-
Congresso impõe derrotas ao governo, dá recado ao STF e reafirma sua autonomia
-
Humilhação e traições: derrota histórica de Lula no Congresso; acompanhe o Sem Rodeios
-
Governo Lula tem pior nível de aprovação desde o início do mandato, aponta pesquisa
-
É difícil fazer negócios aqui: ranking põe Brasil entre as economias mais complexas do mundo
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Estratégias eleitorais: o que está em jogo em uma eventual filiação de Tarcísio ao PL
TRE-RJ absolve Castro e mais 12 políticos da acusação de abuso de poder político e econômico
Bancada do agro na Câmara impõe ao MST derrota que pode esvaziar o movimento
Deixe sua opinião