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Estratégia

Lula diz que governo não encontrou “narrativa correta” para melhorar avaliação

Lula pede ajustes na "narrativa" e defende mudar "união e reconstrução" por "hora da verdade"
Lula pede ajustes na "narrativa" e defende mudar "união e reconstrução" por "hora da verdade" (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

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O presidente Lula (PT) disse aos ministros que o governo ainda não conseguiu a "narrativa correta" para conquistar uma reeleição em 2026. A declaração ocorreu durante a reunião ministerial desta quarta-feira (17).

"Eu tenho a impressão que nós ainda não conseguimos a narrativa correta para fazer com que o povo saiba fazer uma avaliação das coisas que aconteceram nesse país", disse o petista.

Em dado momento, Lula criticou a polarização, que causa, de acordo com ele, "uma rivalidade que ninguém muda de posição a não ser em momentos extremos." Em outro ponto, porém, advertiu que "cada ministro, cada partido que vocês participam vai ter que estar no processo eleitoral e vai ter que se definir de que lado está."

O presidente relembrou o slogan "União e Reconstrução" e defendeu que a campanha de 2026 foque na "ideia da hora da verdade, para mostrar quem é quem nesse país, quem faz o que nesse país, o que aconteceu antes de nós e o que acontece quando nós chegamos ao governo."

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O presidente americano Donald Trump decidiu revogar as sanções impostas contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e sua esposa, a advogada Viviane Barci de Moraes, após ligação com Lula. O petista mencionou um trecho dessa conversa: "Eu falei para o Trump: 'Trump, fica mais barato conversar e menos sofrível conversar do que guerra.'"

Lula tem, atualmente, 49% de desaprovação e 48% de aprovação, de acordo com uma pesquisa Quaest que ouviu 2.004 pessoas entre os dias 11 e 14 de dezembro. O índice se manteve dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos, em relação ao levantamento do mês anterior, que apontava para 50% de desaprovação e 47% de aprovação.

"Nós vamos terminar o ano aprovando algumas coisas sagradas nesse país." disse o presidente, mencionando a aprovação da reforma tributária na Câmara e a isenção do Imposto de Renda a quem ganha até R$ 5 mil. Para ele, o feito se deve à "persistência" e "capacidade de conversa" dos ministros.

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