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Lula
Lula diz que pediu ao Incra para fazer estudos para montar uma “prateleira de projetos” de terras improdutivas e devolutas.| Foto: TV Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, na manhã desta terça (27), que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) precisa trabalhar para se antecipar às invasões pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

A declaração foi dada durante a transmissão da terceira live semanal, que começou com um problema técnico sem áudio, e teve uma audiência de pouco mais de 6,8 mil pessoas.

A fala foi um novo aceno ao agronegócio para tentar convencer o MST, antigo aliado de militância, a não promover mais invasões de terra – e, com isso, evitar novas críticas dos empresários.

“Por que temos que esperar o MST invadir a terra para depois o Incra agir”, questionou o presidente.

Lula diz que está em conversas com o instituto para que faça um levantamento de terras improdutivas e devolutas da União para se antecipar às demandas do movimento, montando uma espécie de “prateleira de projetos”. Por que o estado não monta uma prateleira de projetos de terras improdutivas.

“Em vez de invadirem, a gente organiza”, disse lembrando que não pensou nisso nos dois primeiros mandatos e que agora deve realizar.

Além de pedir ao Incra para montar essa “prateleira de projetos”, Lula disse que precisa sempre pensar no que fala para não desagradar a um lado e nem ao outro – em referência aos pequenos, médios e grandes produtores.

Também afirmou que está trabalhando para reimplantar a política dos estoques reguladores de alimentos com os ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e em como levar produtos de pequenos e médios agricultores aos supermercados.

Durante a live desta terça (27), o presidente também voltou a criticar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por conta da manutenção da taxa básica de juros a 13,75% decidida na semana passada. Lula comentou, ainda, sobre a realização da COP30 em Belém, em 2025, que convidou o presidente francês Emmanuel Macron para participar.

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