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Da esquerda para direita: Alberto Fernández (Argentina), Gustavo Petro (Colômbia), Delcy Rodríguez (Venezuela), Lula, Emmanuel Macron (França) e Gerardo Blyde (Venezuela).
Da esquerda para direita: Alberto Fernández (Argentina), Gustavo Petro (Colômbia), Delcy Rodríguez (Venezuela), Lula, Emmanuel Macron (França) e Gerardo Blyde (Venezuela).| Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República.

O presidente Lula e os presidentes da Argentina, Alberto Fernández, da Colômbia, Gustavo Petro, e da França, Emmanuel Macron, pediram ao governo venezuelano e representantes da oposição no país que retomem o diálogo e assegurem a organização de eleições livres e transparentes no país. Os mandatários divulgaram nesta terça-feira (18) uma nota conjunta sobre o tema.

Nesta segunda (17), eles se reuniram com o Alto Representante da União Europeia para Relações Exteriores e Política de Segurança, Josep Borrell; com Delcy Rodríguez, que atua como presidente executiva do regime de Nicolás Maduro na Venezuela; e com o advogado Gerardo Blyde, um dos líderes da oposição no país. O encontro ocorreu em Bruxelas, às margens da 3ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia.

"Os chefes de Estado e o alto representante instaram o governo venezuelano e a plataforma unitária da oposição venezuelana a retomar o diálogo e a negociação no âmbito do processo do México, com o objetivo de chegarem a um acordo, entre outros pontos da agenda, sobre as condições para as próximas eleições", diz o comunicado.

Eles fizeram um apelo em "prol de uma negociação política que leve à organização de eleições justas para todos, transparentes e inclusivas, que permitam a participação de todos que desejem, de acordo com a lei e os tratados internacionais em vigor, com acompanhamento internacional".

"Esse processo deve ser acompanhado de uma suspensão das sanções, de todos os tipos, com vistas à sua suspensão completa", acrescentaram. A Venezuela terá eleições gerais no ano que vem, e a oposição no país questiona decisões de órgãos públicos que inabilitaram alguns de seus principais candidatos, informou a Agência Brasil.

No caso mais recente, a ex-deputada María Corina Machado foi condenada à perda de direitos políticos por 15 anos. Também os políticos de oposição Henrique Capriles e Freddy Superlano estão igualmente inabilitados para concorrer à Presidência do país. A data das eleições ainda não foi definida.

Além disso, os presidente e Borrell "expressaram sua solidariedade com os países que acolhem cidadãos venezuelanos". Os chefes de Estado e o alto propuseram que os participantes da reunião continuem a dialogar, no marco das iniciativas estabelecidas, de forma a fazer um novo balanço sobre a situação venezuelana no Fórum de Paz de Paris em 11 de novembro de 2023.

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